quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Reconhecimento: Prefeitura é contemplada com Selo Pró-equidade de Gênero


Honraria é concedida a entidades comprometidas com a igualdade

A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes já recebeu o primeiro presente de Natal. O órgão foi contemplado com o direito de utilização, durante um ano, do Selo Pró-Equidade de Gênero. A honraria é concedida a entidades públicas e privadas, que se inscreveram no programa do Governo Federal coordenado pela Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres e cumpriram todas as exigências de participação.O programa Pró-Equidade de Gênero é uma das ações do II Plano Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres e tem como objetivo a promoção da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, no âmbito das organizações públicas e privadas, baseada no desenvolvimento de novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional. É um passo em busca da equidade de gênero no mundo do trabalho e a eliminação de todas as formas de discriminação no acesso, remuneração, ascensão e permanência no emprego. “O atendimento ao chamado do Governo Federal para participar do processo de adesão do programa, já no primeiro ano de governo desta gestão, reflete a disposição política da Prefeitura de investir em ações que dêem atenção a esse recorte de gênero”, afirmou a secretária Especial da Mulher do Município, Ana Selma dos Santos. “É uma política recente no cenário nacional, que garante um fortalecimento institucional e influencia na criação de um ambiente preocupado e empenhado na obtenção da equidade de gênero”, completa a gestora.Para a concessão do selo, são avaliadas ações planejadas e executadas nas estruturas organizacionais e de governança relacionadas ao tema, observando aspectos como sua divulgação interna e externa, seu cumprimento, sua relevância e impacto nas atitudes e mudanças do corpo funcional, gerencial e na organização. A Prefeitura recebeu o selo após uma avaliação que afirmou o “cumprimento muito satisfatório” das etapas e ações pactuadas. A cerimônia de entrega do certificado acontece no dia 8 de dezembro em Brasília. Em todo o país, 88 organizações se inscreveram e 58 foram consideradas aptas. No estado de Pernambuco, apenas duas entidades serão agraciadas: o governo jaboatanense e a Chesf.
Por Monaliza Brito

Cerimônia de Certificação da 3ª edição do Selo Pro - equidade de Gênero



A Cerimônia de premiação aconteceu na noite do 08 dezembro, em Brasília, foi aberta pela Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire, que
ressaltou que o Programa começou com a participação de alguns órgãos públicos e hoje abrange, também entidades e órgãos da administrações Federal, Estadual e Municipal. Nesse ano se inscreveram 88 organizações e 71 participaram do programa. Deste quantitativo, 58 cumpriram qualitativa e quantitativamente a execução das ações pactuadas com o Programa. As entidades certificadas poderão usar durante um 01 (um) na propaganda institucional o selo, que simboliza o compromisso da instituição da instituição na promoção da equidade de gênero. Estiveram presentes na cerimônia representando a Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, Ana Selma dos Santos - Secretária Especial da Mulher, Laura Cristina Monfort –Coordenadora de Gestão Institucional, Valéria Alvarenga – membra do Comitê Municipal de Equidade de Gênero e Étnico Racial. O município esta de parabéns por mais uma conquista.
Por. Geanete Tavares Em, 13.12.10


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Município segue com incentivo à Campanha do Laço Branco

Secretarias estão recebendo material educativo e fitas brancas
Comprometida com a garantia de igualdade no âmbito institucional, a Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes reforça o incentivo à adesão dos funcionários do sexo masculino à Campanha do Laço Branco. Todas as Secretarias estão recebendo material educativo e fitas brancas para serem distribuídas entre os servidores, que são convidados também a assinar um Termo de Adesão. A Campanha do Laço Branco visa inserir a população masculina na luta pelo fim da violência contra a mulher e é coordenada em Pernambuco pelo Instituto Papai. Na Prefeitura, a campanha teve início em março de 2010, com um evento solene que marcou a adesão do prefeito Elias Gomes e dos secretários municipais, e segue até o dia 30 de outubro. Um total de 370 servidores já assinou o termo, mas a meta do Governo Municipal é conseguir 2000 assinaturas. O coordenador de jornalismo do Município, Eduardo Amorim, já aderiu e destacou a importância de expandir a campanha para outros órgãos municipais. “No dia da adesão do prefeito e do secretariado fiz uma proposta para estender a campanha à Câmara Municipal”, conta Amorim. “Conheço a campanha há muito tempo e tive oportunidade de participar em outras instâncias como a Câmara dos Deputados e a Assembléia Legislativa, e defendo a ampliação das adesões para tornar Jaboatão uma referência na batalha pela defesa dos direitos das mulheres”, completa o coordenador. A Prefeitura tem investido também em atividades educativas para a população em geral como palestras, ações nas escolas e distribuição de panfletos em estações de metrô e áreas de grande movimento. Mesmo durante as grandes festas populares, como a Festa da Pitomba, stands são montados para orientar a população e não deixar que o combate à violência seja esquecido.
Por Monaliza Brito

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

PREMIAÇÃO – I CONCURSO DE REDAÇÃO SOBRE GÊNERO

TEMA: ¨IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES NO NOSSO DIA-A-DIA¨
Local: Câmara dos Vereadores do Jaboatão dos Guararapes
Data: 23/09/10 Horário: 14 h

RELAÇÃO DE VENCEDORAS/ES

SEGMENTO ALUNO/A

CATEGORIA 1
1º LUGAR - PEDRO MORI DA SILVA, Escola Paulino Menelau
2º LUGAR - WILLIAM DIOGENES FERREIRA DA CUNHA, Esc. Edward Bernadino
3º LUGAR - MARILIA MARTINS DE MELO, Escola Oscar Moura

CATEGORIA 2
1º LUGAR - ESTER GALDINO DA SILVA, Escola Rural Maria Feijó
2º LUGAR - KATHLEEN CONCEIÇÃO BENETIS, Escola Rural Maria Feijó
3º LUGAR - TATIANA MAYARA DE SOUZA COX, Escola Municipal Nova Visão

SEGMENTO SERVIDOR/A

CATEGORIA 1
1º LUGAR - JORGE ROCHA LUTI JR, Secretaria de Direitos Humanos
2º LUGAR - ANA CLAUDIA CABRAL DA SILVA, Secretaria de Saúde
3º LUGAR - CARLOS ARTUR CAVALCANTI, Escola Municipal Pastor João Adalgiso

CATEGORIA 2
1º LUGAR - ADRIANA OLIVEIRA DOS SANTOS, Secretaria de Educação
2º LUGAR - MARIA MARCILEIDE PEREIRA DE LIMA, Esc. Almirante Tamandaré
3º LUGAR - MARIA DEL CARMEM CALAFFELL ROIG, Secretaria de Educação

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Abertas Inscrições para o curso de Enfrentamento ao Racismo e Sexismo no Atendimento ao Público

O Comitê Institucional de Promoção da Igualdade Étnicorracial e de Gênero do Jaboatão dos Guararapes, está promovendo o curso de Enfrentamento ao Racismo e Sexismo no Atendimento ao Público. O objetivo do curso é capacitar as (os) servidoras (es) acerca de conhecimentos referentes as boas práticas de igualdade de direitos e relações de gênero e raça no serviço de atendimento ao público.
O curso, com carga horária de 20 horas, será realizado no período de 23 a 27 de agosto na Faculdade Metropolitana no horário das 14h às 17h.
O público-alvo são servidoras(es) que atuem no atendimento a população. Cada secretaria pode indicar 02 servidoras/es, uma do sexo feminino e um do sexo masculino para participar. As inscrições podem ser realizadas na secretaria especial da mulher até o dia 20 de agosto (sexta-feira). Informações e inscrições pelo fone/fax: 34681672.

Confira o conteúdo programático:

PARTE I – Sexismo e Racismo Institucional
- Apropriação de conceitos sobre racismo, sexismo, preconceito racial, Homofobia.
- Um recorte sobre as mulheres negras no Brasil.
-Um olhar sobre o racismo institucional .

PARTE II – Qualidade no Atendimento ao público
- O que é qualidade?
- Princípios da qualidade
- Aplicando os conceitos da qualidade
- Os colaboradores como peças-chave na qualidade
- Excelência na satisfação do público atendido.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Servidores discutem racismo institucional em encontro na Câmara

Ação integra atividades do selo Pró-equidade de gênero

O Comitê Institucional de Promoção da Igualdade Étnico-racial e de Gênero do Jaboatão dos Guararapes, dando continuidade às ações do Programa Pró-equidade de Gênero na Prefeitura, promoveu, nesta quarta-feira (04/08), o II Encontro de Sensibilização em Gênero, Raça e Etnia do Município. A atividade faz parte das ações referentes à busca pelo selo Pró-equidade de Gênero, conferido pelo Governo Federal para certificar instituições comprometidas com a luta pela eliminação de todas as formas de discriminação de gênero no acesso, remuneração e permanência no emprego.O encontro, realizado na Câmara Municipal, recebeu participantes de todas as Secretarias que foram orientados a repassar sua vivência para os colegas de trabalho. “Assinamos o termo de adesão ao selo em março do ano passado e, deste então, buscamos alternativas para construir um ambiente de trabalho que promova condições de igualdade para todos”, conta a secretária Especial da Mulher, Ana Selma dos Santos.Piedade Marques, representante da Articulação Negra de Pernambuco, aprovou a iniciativa da Prefeitura de convidar o mesmo número de homens e mulheres para representarem suas secretarias. “É a primeira vez que venho discutir gênero e não encontro um grupo grande de mulheres com apenas dois ou três homens perdidos”, disse Piedade. “Esse já é o primeiro parabéns que devemos dar à Prefeitura”, completou a militante.Pesquisadores e representantes de outras instituições também participaram das discussões. A Lei Maria da Penha foi um dos temas debatidos, com a colaboração de representantes do Instituto PAPAI, que organiza em Pernambuco a campanha dos homens pelo fim da violência contra a mulher, conhecida como Campanha do Laço Branco.

Por: Monaliza Brito em 05082010 às 12h31

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Desigualdades de Gênero

As desigualdades de gênero, presentes em nossa sociedade, resultam de uma cultura patriarcal que modelou valores atribuindo significados do que é masculino e feminino. As conseqüências dessas desigualdades resultaram em situações de desvantagens para as mulheres que se traduzem, sobretudo, na violência doméstica e sexista marcada por histórias e estatísticas que revelam ser um fenômeno que ainda requer atenção, urgência e mobilização de toda sociedade no seu enfrentamento. A sub-representação política, a pouca presença nos espaços de poder, dupla jornada, invisibilidade do trabalho doméstico, entre outros, são exemplos de desafios que precisam ser superados e que, hoje, já se incorporam a agenda das políticas públicas. É possível mudar e construir uma realidade mais igualitária para homens e mulheres.
Por: Patrícia Munick

Parabéns. Você trabalha numa instituição que busca a igualdade e equidade para todos e todas


SERVIDORA/OR, conheça seus direitos e saiba o que são os tipos de discriminação e violência por raça e sexo no ambiente de trabalho.

O que é Racismo Institucional?
É toda forma de ocorrência que coloca em uma situação de desigualdade um coletivo, neste caso, um coletivo étnico. Ele não difere dos outros tipos de racismo, mas ele acontece através das instituições quando o processo de desenvolvimento institucional privilegia determinado tipo de grupo étnico em detrimento de outros. Representa, ainda o fracasso coletivo de uma organização em prover um serviço profissional e adequado às pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem étnica.

Como se manifesta?
O racismo institucional pode ser visto ou detectado em processos, atitudes ou comportamentos que denotam discriminação resultante de preconceito inconsciente, ignorância, falta de atenção ou de estereótipos racistas que colocam minorias étnicas em desvantagem.

SERVIDORA/OR. Se você quiser saber mais sobre racismo institucional, desigualdade de gênero ou conhecer os seus direitos caso se sinta lesado em seu ambiente de trabalho, entre em contato conosco pelo email: pro.equidadejaboatao@gmail.com. Vamos contribuir para que nossa instituição seja um lugar de igualdade de oportunidades para todas as pessoas.

(Fonte: Programa de Combate ao Racismo Institucional - DFID/PNUD / www.pedaraderaio.com.org.br)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Servidores municipais aderem à Campanha do Laço Branco


O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, assinou no dia 23 de março a adesão à Campanha do Laço Branco, uma iniciativa que tem como objetivo sensibilizar, envolver e mobilizar os homens em ações pelo fim de todas as formas de violência contra a mulher. Um ato público marcou a adesão do Governo Municipal à campanha, e secretários e servidores também assinaram a adesão.

Representantes do Instituto PAPAI, que firmou parceria com a Prefeitura para esta atividade, estiveram presentes recolhendo as assinaturas e falando sobre a importância da participação masculina no combate à violência contra a mulher. “Este é mais passo importante na implantação de políticas públicas de combate à violência”, afirmou a secretária Especial da Mulher, Ana Selma dos Santos. A gestora assegurou que a campanha será levada para toda a população através das gerências regionais: “Esta luta é um compromisso que toda a cidade tem que assumir”, disse.

“Este é um momento muito especial porque nos reunimos para reafirmar um compromisso pela paz, pelo respeito às nossas mulheres e companheiras”, disse o prefeito Elias Gomes. “Quando homens assumem uma posição de respeito e não-violência no cotidiano, a questão deixa de ser apenas de gênero e torna-se um caso de humanização, de respeito à pessoa humana”, completou o gestor.

A Campanha do Laço Branco é uma mobilização mundial de homens pelo fim da violência contra as mulheres que surgiu após o Massacre de Montreal, um evento trágico que se tornou símbolo da injustiça contra as mulheres. Em 6 de dezembro de 1989, o estudante Marc Lépine entrou armado em uma sala de engenharia mecânica da Universidade de Montreal (Canadá) e matou 14 mulheres que estavam na aula. Lépine ainda prosseguiu com a chacina em outras partes da universidade, abrindo fogo sempre contra estudantes do sexo feminino e deixando outras 13 pessoas feridas.

Após a chacina, o estudante se suicidou. Em uma carta ele explicou que tomou esta atitude porque “não suportava a idéia de ver mulheres estudando engenharia, um curso, por tradição, dirigido exclusivamente aos homens”. De acordo com o coordenador do Instituto PAPAI, Ricardo Castro, desde 1999 o Brasil integra as ações do movimento.

Por: Monaliza Brito em 23|03|2010 às 11h21

REALIZAÇÃO E APOIO

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