quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Abertas Inscrições para o curso de Enfrentamento ao Racismo e Sexismo no Atendimento ao Público

O Comitê Institucional de Promoção da Igualdade Étnicorracial e de Gênero do Jaboatão dos Guararapes, está promovendo o curso de Enfrentamento ao Racismo e Sexismo no Atendimento ao Público. O objetivo do curso é capacitar as (os) servidoras (es) acerca de conhecimentos referentes as boas práticas de igualdade de direitos e relações de gênero e raça no serviço de atendimento ao público.
O curso, com carga horária de 20 horas, será realizado no período de 23 a 27 de agosto na Faculdade Metropolitana no horário das 14h às 17h.
O público-alvo são servidoras(es) que atuem no atendimento a população. Cada secretaria pode indicar 02 servidoras/es, uma do sexo feminino e um do sexo masculino para participar. As inscrições podem ser realizadas na secretaria especial da mulher até o dia 20 de agosto (sexta-feira). Informações e inscrições pelo fone/fax: 34681672.

Confira o conteúdo programático:

PARTE I – Sexismo e Racismo Institucional
- Apropriação de conceitos sobre racismo, sexismo, preconceito racial, Homofobia.
- Um recorte sobre as mulheres negras no Brasil.
-Um olhar sobre o racismo institucional .

PARTE II – Qualidade no Atendimento ao público
- O que é qualidade?
- Princípios da qualidade
- Aplicando os conceitos da qualidade
- Os colaboradores como peças-chave na qualidade
- Excelência na satisfação do público atendido.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Servidores discutem racismo institucional em encontro na Câmara

Ação integra atividades do selo Pró-equidade de gênero

O Comitê Institucional de Promoção da Igualdade Étnico-racial e de Gênero do Jaboatão dos Guararapes, dando continuidade às ações do Programa Pró-equidade de Gênero na Prefeitura, promoveu, nesta quarta-feira (04/08), o II Encontro de Sensibilização em Gênero, Raça e Etnia do Município. A atividade faz parte das ações referentes à busca pelo selo Pró-equidade de Gênero, conferido pelo Governo Federal para certificar instituições comprometidas com a luta pela eliminação de todas as formas de discriminação de gênero no acesso, remuneração e permanência no emprego.O encontro, realizado na Câmara Municipal, recebeu participantes de todas as Secretarias que foram orientados a repassar sua vivência para os colegas de trabalho. “Assinamos o termo de adesão ao selo em março do ano passado e, deste então, buscamos alternativas para construir um ambiente de trabalho que promova condições de igualdade para todos”, conta a secretária Especial da Mulher, Ana Selma dos Santos.Piedade Marques, representante da Articulação Negra de Pernambuco, aprovou a iniciativa da Prefeitura de convidar o mesmo número de homens e mulheres para representarem suas secretarias. “É a primeira vez que venho discutir gênero e não encontro um grupo grande de mulheres com apenas dois ou três homens perdidos”, disse Piedade. “Esse já é o primeiro parabéns que devemos dar à Prefeitura”, completou a militante.Pesquisadores e representantes de outras instituições também participaram das discussões. A Lei Maria da Penha foi um dos temas debatidos, com a colaboração de representantes do Instituto PAPAI, que organiza em Pernambuco a campanha dos homens pelo fim da violência contra a mulher, conhecida como Campanha do Laço Branco.

Por: Monaliza Brito em 05082010 às 12h31

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Desigualdades de Gênero

As desigualdades de gênero, presentes em nossa sociedade, resultam de uma cultura patriarcal que modelou valores atribuindo significados do que é masculino e feminino. As conseqüências dessas desigualdades resultaram em situações de desvantagens para as mulheres que se traduzem, sobretudo, na violência doméstica e sexista marcada por histórias e estatísticas que revelam ser um fenômeno que ainda requer atenção, urgência e mobilização de toda sociedade no seu enfrentamento. A sub-representação política, a pouca presença nos espaços de poder, dupla jornada, invisibilidade do trabalho doméstico, entre outros, são exemplos de desafios que precisam ser superados e que, hoje, já se incorporam a agenda das políticas públicas. É possível mudar e construir uma realidade mais igualitária para homens e mulheres.
Por: Patrícia Munick

Parabéns. Você trabalha numa instituição que busca a igualdade e equidade para todos e todas


SERVIDORA/OR, conheça seus direitos e saiba o que são os tipos de discriminação e violência por raça e sexo no ambiente de trabalho.

O que é Racismo Institucional?
É toda forma de ocorrência que coloca em uma situação de desigualdade um coletivo, neste caso, um coletivo étnico. Ele não difere dos outros tipos de racismo, mas ele acontece através das instituições quando o processo de desenvolvimento institucional privilegia determinado tipo de grupo étnico em detrimento de outros. Representa, ainda o fracasso coletivo de uma organização em prover um serviço profissional e adequado às pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem étnica.

Como se manifesta?
O racismo institucional pode ser visto ou detectado em processos, atitudes ou comportamentos que denotam discriminação resultante de preconceito inconsciente, ignorância, falta de atenção ou de estereótipos racistas que colocam minorias étnicas em desvantagem.

SERVIDORA/OR. Se você quiser saber mais sobre racismo institucional, desigualdade de gênero ou conhecer os seus direitos caso se sinta lesado em seu ambiente de trabalho, entre em contato conosco pelo email: pro.equidadejaboatao@gmail.com. Vamos contribuir para que nossa instituição seja um lugar de igualdade de oportunidades para todas as pessoas.

(Fonte: Programa de Combate ao Racismo Institucional - DFID/PNUD / www.pedaraderaio.com.org.br)

REALIZAÇÃO E APOIO

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