A
ação foi promovida pela FG, Instituto Maria da Penha e Consulado
Americano. Para a secretária executiva da Mulher, Ana Selma dos Santos,
que participou da mesa de debate, o momento de discussão serviu para
fortalecer a conscientização sobre o tema. “Em Jaboatão, temos o desafio
da construção das políticas públicas voltadas para o público feminino. O
município deu um passo importante na consolidação de ações voltadas
para as mulheres. Aqui, temos o Centro de Referência da Mulher –
Maristela Just, que já realizou mais de mil atendimentos em quatro anos
de existência”, destacou.
A
cearense Maria da Penha, que dá nome a lei que combate agressões contra
a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar,
participou do encontro. “É preciso que ocorra uma maior mobilização e
sensibilização da sociedade para que agressões, como a que eu sofri não
ocorra. A violência doméstica além de desestruturar a família, contribui
para a agressão urbana. Muitos avanços foram realizados do meu tempo
para os dias atuais. Hoje já existe uma lei específica para coibir esse
ato, delegacias especializadas e centros como o Maristela Just”,
afirmou.
O evento contou ainda com a participação de Lúcia dos
Prazeres, chefe do núcleo de igualdade racial, além do secretário
executivo de Direitos Humanos e Políticas sobre Drogas, Marcelo Gadelha.
Mulheres que marcam histórias
No local também aconteceu a exposição: “Mulheres que marcam histórias em Jaboatão”, que conta a história de 22 mulheres jaboatanenses que foram e são exemplos de superação. A ação foi promovida pelo Governo Municipal, através das Secretarias da Mulheres e Cultura e Faculdade dos Guararapes.
