O Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha
foi criado em 25 de Julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres
Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingos, República
Dominicana. Nesse encontro, foi estipulado que este dia seria o marco
internacional da luta e da resistência da mulher negra. Desde então, sociedade
civil e governo têm atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data,
tendo em conta as condições de opressão de gênero e étnico-raciais em que vivem
estas mulheres. A finalidade da comemoração de 25 de julho é maximizar e
fortalecer as organizações de mulheres negras do estado, construir métodos para
a inserção de temáticas voltadas para o enfrentamento ao racismo, sexismo,
discriminação, preconceito e demais desigualdades raciais e sociais. É um dia
para ampliar parcerias, dar visibilidade à luta, às ações, promoção,
valorização e debate sobre a identidade da mulher negra brasileira.
A partir do dia (24), a Secretaria de Políticas
de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) participa de uma série de eventos para
comemorar o Dia da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha. Durante as
atividades, serão discutidas estratégias que fortaleçam o trabalho das
organizações de promoção da igualdade racial e de gênero no Brasil. Este ano o
evento homenageia a filósofa e militante Sueli Carneiro, fundadora do Geledés -
Instituto da Mulher Negra. O tema da V edição do festival é Juventude Negra,
que orienta os seminários e debates envolvendo profissionais negras
latino-americanas e caribenhas e também africanas.
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