Curitiba vai receber, de 09 a 11 de novembro de 2012, o VII Seminário Mulheres Negras e Saúde, realizado pela Rede de Mulheres Negras - PR com parceria dos governos Federal, Estadual e Municipal, bem como ITAIPU. Em sua sétima edição Mulheres Negras e Saúde visa a participação de ativistas feministas de todos estados brasileiros, de modo a colocar pesquisadores, gestores públicos de saúde, lideranças comunitárias em diálogo para aprimorar o atendimento à saúde das mulheres negras brasileiras.
O evento acontecrá no Hotel Nacional Inn e terá como enfoque o racismo como um fator determinante para o adoecimentos das mulheres negras. O evento ocorre no mês de novembro no qual rememora-se a consciência Negra, tendo no dia 20 seu marco.
"Com a realização do VII Seminário Mulheres Negras e Saúde pretende-se avançar mais um passo para que as suas especificidades da saúde das mulheres negras do Brasil sejam utilizadas como estratégias de aprimoramento do SUS. Acreditamos que dessas atividades sairão encaminhamentos tendo como resultado diversos dobramentos, conforme o ocorrido nas edições anteriores, com diálogos acerca da diversidade das mulheres negras Brasileiras", explica Angela Maria Martins da silva, coordenadora da Rede de Mulheres Negras - PR.
Por meio de oficinas, exposições, diálogos e palestras, o público participante do seminário debaterá sobre a implementação da Política Integral de Saúde da População Negra, o direito à saúde das mulheres negras, saúde sexual e reprodutiva, infecção pelo HIV/AIDS, saúde das jovens negras, doença falciforme, saúde nas comunidades quilombolas e os desafios na superação psicológica do racismo e protagonismo feminino negro.
A morte das mulheres negras
Pesquisa publicada pelo Ministério da Saúde em 2007, revela que as doenças cerebrovasculares como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) - seguida pelos homicídios, foram os principais responsáveis pela morte de mulheres pretas e pardas com idade fértil de 10 a 49 anos. O risco para o grupo chega a ser duas vezes maior do que as mulheres brancas em caso das doenças cerebrovasculares e até três vezes maior em caso de homicídios. Já as mortes provocadas pelo vírus HIV ocupam o segundo lugar no ranking de óbitos entre as mulheres negras e pardas com idade entre 10 e 49 anos. O risco, de acordo com Lúcia Xavier, coordenadora de Criola - Organização de Mulheres Negras (Rio de Janeiro), chega a ser 2,6 vezes maior do que entre mulheres brancas.
Para baixar a inscriçãodo VII Seminário Mulheres Negras e Saúde, clique aqui.
Assim que preenchido favor encaminhar o mesmo para o e-mail: mulheresnegrasesaude@gmail.com
Fonte: Rede de Mulhers Negras - Paraná
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